29 junho 2010

Pois todo mudo sabe o que é viver.

Há tantas milhas, minha preferência optou por perseguir algumas intuições e, sem questionar, eu parti.
Aqui, algumas nuvens têm formato de cogumelo e a claridade, como vaga-lumes que faz da noite um dia, apresentou-me os bastidores que embalam o sentido da vida.
Vagando entre algumas instalações improvisadas, pisei nos fios jogados pelo chão e errei a porta de algumas salas.
Serviram-me entradas e chazinhos, saboreei do doce ao amargo, em um único piscar de olhos.
Diverti-me com a Curiosidade que, sempre tão impulsiva e abusada, apostou um pik-esconde com a Loucura.
Flagrei a Dúvida perturbando a decisão e a Influência pressionando as escolhas.
Eu não soube como agir diante de uma discussão entre a Emoção e a Razão. Mas, sem fôlego para debater, eu deixei as emoções para depois e trouxe a razão à tiracolo.
Observei com desconfiança, enquanto o Poder retocava a maquiagem autoritária, a fim de camuflar o incerto e os tropeços.
Há tempos, a Insistência convenceu a Vontade e, juntas, embebedaram o Medo intencionalmente. Sozinhas arriscam-se por aí, enquanto o medo adormece.
E é aqui que as intuições, dirigida pela pressão dos bastidores, vão moldando o sentido dos meus dias e colorindo os anseios.

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Gente, postem o que quiser, maas sem arrogânciias, obrigada :))