15 junho 2010

bbbbrr...

Vendo a chuva caindo, pensando na estréia da sexta temporada do Lost... Tantas coisas me vieram a cabeça! Até engraçado, como me transportei pro mundo Lost. E o que eu consegui concluir do tempo que eu fiquei parada na janela vendo a chuva cair foi que o seriado Lost não representa SÓ uma Ilha. A Ilha é mais uma personagem ali na história, uma das mais importantes no final, talvez, mas a Ilha descrita lá não é apenas um monte de terra cercada de água por todos os lados. Ela realmente tem vida. A pergunta que devemos fazer no final não é "o que é a Ilha?" mas sim "quem é a Ilha?"

O seriado mostra tam
bém, o decorrer da vida dos sobreviventes. Que mostra que todos estão ligados de alguma forma, ou tiveram experiências parecidas. E aí eu me pergunto: Tantas pessoas que eu já conheci até hoje, algumas eu aindatenho contato, outras foram passageiras. Que efeito será que eu tive nessas pessoas que foram passageiras na minha vida? Será que eu mudei alguma coisa na vida delas? Será que se eu nunca a tivesse conhecido, mudaria algo na minha vida? Até onde minha vida está interligada com a de outras pessoas? Perguntas que são realmente pra parar pensar, pensar, pensar e ainda assim não ter uma resposta objetiva!

Vida... Viver... Sobreviver... Morte...! Lost aborda todos esses temas também. Vida e Morte de uma forma em especial pela fusão de Luto e gra
videz/nascimento. Em uma cena, a morte e o nascimento ocorrem simultânemanete em diferentes espaços. O Boone morrendo na caverna e o Aaron (filho da Claire) nascendo na floresta. E o modo como eles montam a cena, alternando entre um e outro, é como se o nascimento de Aaron não fosse possível se não fosse pela morte de Boone.

Por outro lado, existe aquele mistério da Ilha que mulheres grávidas morrem. Como se carregar em si uma nova vida, significasse carregar em si a morte. Mas em que sentido luto e gravidez estariam ligados, se eles são opostos?
Pensando melhor, bem no fundo, dar a luz significa começar a fazer morrer. Não é possível doar a vida sem doar, juntamente, a morte, que um dia irá acontecer inevitavelmente. Portanto
, o único mode de fugir da morte é não ter nascido nunca!

Enfim... Depois de tantas filosofias de um dia de chuva, eu percebi que todos nós tem um pouco de Lost nas nossas vidas. Todo mundo pode estar perdido em algum ponto de sua vida e espera uma oportunidade para renascer, assim como os sobreviventes do voo Oceanic 815 viram na queda do avião, uma oportunidade para começar tudo da estaca zero. A pergunta final é: ISSO É POSSÍVEL ?

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